sexta-feira, 26 de junho de 2009

O THRILLER SE FOI


Somebody shakes when the wind blows
Somebody's missing a friend (Hold on)
Somebody's lacking a hero
And they have not a clue when it's all gonna end again



Stories buried and untold
Someone is hiding the truth (Hold on)
When will this mystery unfold
And will the sun ever shine
In the blind man's eyes when he cries



You can change the world (I can't do it by myself)

You can touch the sky (It's gonna take somebody's help)
You're the chosen one (I'm gonna need some kind of sign)
If we all cry at the same time tonight



If people laugh when they're feeling sad

Someone is taking a life (Hold on)
Respect to believe in your dreams
So tell me where were you
When your children cried last night



Faces filled with madness

Miracles unheard of (Hold on)
Faith is found in the winds
All we have to do is to reach for the truth, the truth



And when that flag glows there'll be no more wars

And when all cause I will answer all your prayers (Prayers)
Show the world



É complicado pensar no rei do pop sem indagar se ele realmente vivia no mundo real. Tudo em relação a Jackson parecia tão distante da vida normal - tudo muito fantasioso, cheio de duplos e bizarrices que ganhavam projeções gigantescas na mídia de celebridades. Thriller pode ser considerado como o ápice, e os anos 80 o período de maior estrelato do cantor. E ao meu ver, ele ficaria aprisionado para sempre no grande sucesso, e nunca mais conseguiria escapar de comparações.

Penso que se Michael Jackson fosse um personagem inventado por um escritor qualquer, seria inimaginável que pudesse se tratar de alguém real. Ele foi isso, mais do que a realidade podia oferecer - tornou-se um mito antes mesmo de morrer.

Era o homem que queria ser criança, o cantor atordoado que tinha na fama a grande fuga de seus problemas internos. Teve que aprender a conviver com o sucesso desde muito cedo, e por isso mesmo, tornou-se o showman que não teve infância. Ele era o Peter Pan que ao longo dos anos apresentou as mais estranhas e obsessivas transformações físicas.

Traduzindo de maneira apressada um termo escrito a respeito dele pela revista Rolling Stone em 1987 (vide trecho abaixo), o king era "uma genial estrela, inconstante e infantil". E só pra não esquecer, como todo e qualquer telespectador assíduo da MTV, posso dizer que ele revolucionou o mundo dos clipes musicais.

Sim, ele é o Rei do Pop e "doesn't matter if he was black or white". Nada importa além do talento e da musicalidade, pois, afinal de contas, acredito que nunca saberemos quem foi, de verdade, Michael Jackson.


---------------------------------------


There are two Michael Jacksons: his own manager describes him as "a cross between E.T. and Howard Hughes." His producer Quincy Jones says, "He's the oldest man I know, and he's the youngest kid I know." One Michael is a shrewd businessman who makes these vague personal appearances, who wrangles staggeringly lucrative deals out of licensers and sponsors ($15 million from Pepsi this time around), who bought the publishing rights to the Beatles' songs when Paul McCartney and Yoko Ono couldn't and who controls his media exposure like a hawk.

(...)

The second Michael is the flighty-genius star-child, a celebrity virtually all his life, who dwells in a fairy-tale kingdom of fellow celebrities, animals, mannequins and cartoons, who provides endless fodder for the tabloids with his plots to buy the Elephant Man's remains, to oxygenate his body by sleeping in a hyperbaric chamber or to marry Elizabeth Taylor.

(Rolling Stone USA,
Sep 24, 1987)

*Entre as capas de jornais, trechos da música CRY.


Music and me

We've been together for such a long time now
Music, music and me
Don't care whether all our songs rhyme
Now music, music and me

Only know wherever I go
We're as close as two friends can be
There have been others
But never two lovers
Like music, music and me

Grab a song and come along
You can sing your melody
In your mind you will find
A world of sweet harmony

Birds of a feather will fly together
Now music, music and me
Music and me


6 comentários:

  1. Muito lamentável, mesmo. Michael me lembra muita coisa da minha vida. Desde dancinhas de fim de ano, até fugas da aula de Química.

    =***

    ResponderExcluir
  2. Lembra do Quero Ser Grande, aquele filme com o Tom hanks que passava trezentas vezes na sessão da tarde?
    Acho que toda criança adorava aquele filme e se perdia em devaneios pensando quantos brinquedos e coisas legais podia ter se tivesse muito dinheiro. Esse era o Michael. Que tipo de pessoa gastaria milhões construindo um parque de diversões particular? teria uma casa repleta de decorações de personagens infantis? Michael na verdade era mesmo como Quincy Jones definiu. Um homem velho no trabalho (com o qual ele teve que assumir as responsabilidades desde cedo) e uma criança na vida (vivendo em seu mundo particular).
    Gostando ou não, o cara era um gênio. ponto.

    ResponderExcluir
  3. coloquei a definição do Quincy Jones justamente por acreditar que éh uma das melhores. Michael era cheio de duplos, e deixa muitas incertezas...

    Ms Presley escreveu em seu blog sobre ele, segundo a ex-mulher do king, "ele sabia do seu destino"...

    o mais louco é que desde antes de ontem - só se fala nisso, e só se pensa nisso!

    ResponderExcluir
  4. Sem dúvida a manchete mais bizarra é essa:

    "Nasceu negro, ficou branco e vai virar cinza", do jornal Meia-Hora, do RJ. Dá pra conferir aqui:

    http://super.abril.com.br/blogs/superblog/177053_post.shtml

    abraço!

    ResponderExcluir
  5. putz túlio - muito paia essa manchete hein?!

    huahuauha


    credo! que jornal idiota!oO

    ResponderExcluir
  6. acho ótimo o Zeca te copiar. dá um orgulho enorme. x)

    credo, que manchete paia, essa do Túlio. Oo
    ahuahauh

    beeeijo. ;**

    ResponderExcluir