terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O que o NATAL significa para mim?

O natal está diante de nós, e pra quem acha que eu sou o Grinch em pessoa, basta dar uma lida na matéria do jornal "Tribuna do Planalto" desta semana (sobre as sensações do Natal, em que eu sou um dos entrevistados) para perceber que não é bem assim. Dentre os assuntos está a tradição, o sentido da festa para mim, corais (lembranças natalinas), etc...

Eu acredito que o Natal vai muito além de presentes e Papai Noel. Aliás, o nascimento e a vida de Cristo - ao meu ver - promove uma completa revolução na maneira de olhar para este mundo. E por isso mesmo, é paradoxal diante do que se tornou (se resumindo ao comércio desenfreado).

O enviado para salvar o mundo veio pobre, sem recursos. Dormiu numa manjedoura e andou por esta terra simples e humildemente. Eu acredito neste plano divino que confunde os sábios e eruditos diante de tamanha simplicidade. Deveria ele ser um estadista? Ou o seu governo em nada se assemelhava aos destituídos e coroados desta terra?

Mas este cristianismo vinculado, em especial, ao amor - este é complicado e difícil. Incomoda amar o próximo, e isso nem sempre é uma barreira fácil de transpor. Eu tenho total certeza de que este é o grande desafio do cristão.

O amor era sua bandeira e sua maior revolução. Dai provem a graça, misericórdia e tantas outras palavras bíblicas. Para mim o Natal é isso - o amor revolucionário de um menino que nasceu para transformar o mundo. Nada de cristianismo de riquezas - pois seria até contraditório diante da história do autor desta fé!

Que enquanto estivermos nas lojas comprando presentes, ou então quando estivermos confortáveis em nossas casas comendo a farta ceia, nos lembremos da humanidade em geral - e pensemos no quanto falta amor... simplesmente isso: falta amor.

E talvez, ao percebermos que nós mesmos não amamos o mundo como deveríamos amar - nunca falamos sobre isso, e sequer paramos para pensar nesta palavra em um sentido mais amplo, cheguemos a inquietude que levou C.S. Lewis a dizer que "se ele fosse te recomendar uma religião para que você se sentisse confortável, certamente ele não te recomendaria o cristianismo".

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