É como continuar a planejar, projetar e
viver no mundo dos sonhos. Na verdade, tudo faria muito mais sentido se fosse
como planejado. A cada dia percebo que estou mais distante de quem realmente
queria ser.
São apenas 22 anos
e por isso mesmo é tão complicado pensar que "não estou aonde realmente
queria estar, fazendo o que eu realmente queria fazer".
Mas ao mesmo tempo
existe dentro de mim um "medo" constante, uma preocupação em relação
ao presente e futuro. Aos 22, me pego pensando em questões que me afligem há
tempos.
O amor realmente
existe?
Tenho medo de me
tornar um peregrino vislumbrado pela grandeza do mundo e acabar perdendo a
grandeza de sentimentos nobres e relacionamentos. O amor se parece distante - e
talvez eu tenha que pagar o preço e caminhar sozinho.
Ao mesmo tempo em
que penso em pisar fronteiras e desafiar barreiras culturais, eu me pego
pensando em como seria lutar pelo amor de alguém e pelo menos uma única vez
apostar tudo para tentar algo que - ainda - me assusta tanto.
Talvez eu ainda
precise ser mais auto-confiante ou me entregar mais às emoções. Talvez eu
precisasse fugir para um lugar que não represente mais um escape em relação ao
que realmente sinto.
Talvez eu precise
ser menos racional, menos covarde e menos dramático. As vezes é preciso dar a
cara a tapa e ainda que um "não" doa, saber que fez o que foi
possível...
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