segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Entre a solidão do mundo e a incerteza do amor


É como continuar a planejar, projetar e viver no mundo dos sonhos. Na verdade, tudo faria muito mais sentido se fosse como planejado. A cada dia percebo que estou mais distante de quem realmente queria ser. 

São apenas 22 anos e por isso mesmo é tão complicado pensar que "não estou aonde realmente queria estar, fazendo o que eu realmente queria fazer". 

Mas ao mesmo tempo existe dentro de mim um "medo" constante, uma preocupação em relação ao presente e futuro. Aos 22, me pego pensando em questões que me afligem há tempos. 

O amor realmente existe? 

Tenho medo de me tornar um peregrino vislumbrado pela grandeza do mundo e acabar perdendo a grandeza de sentimentos nobres e relacionamentos. O amor se parece distante - e talvez eu tenha que pagar o preço e caminhar sozinho.

Ao mesmo tempo em que penso em pisar fronteiras e desafiar barreiras culturais, eu me pego pensando em como seria lutar pelo amor de alguém e pelo menos uma única vez apostar tudo para tentar algo que - ainda - me assusta tanto. 

Talvez eu ainda precise ser mais auto-confiante ou me entregar mais às emoções. Talvez eu precisasse fugir para um lugar que não represente mais um escape em relação ao que realmente sinto. 

Talvez eu precise ser menos racional, menos covarde e menos dramático. As vezes é preciso dar a cara a tapa e ainda que um "não" doa, saber que fez o que foi possível...


Escrito via iPhone

Um comentário:

  1. não acredito mais que exista alguém racional. acredito sim que as pessoas racionalizem as coisas. até mesmo o amor (pelo menos, eu). o importante mesmo é saber que o que for para acontecer, vai acontecer irremediavelmente.

    [QUE SAUDADE DE VOCÊ OH-MY!]

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